segunda-feira, 13 de abril de 2009

Foi mamãe que pagou o lanche

O prêmio do “Big Brother Brasil 9” ainda não bateu na conta bancária de Max, mas a nova condição de milionário já alterou a rotina do artista plástico. Durante a tarde de sexta-feira, em entrevista ao “Fantástico” — que foi ao ar ontem — o carioca falou sobre sua antiga vida e sobre seu novo cotidiano, já cheio de situações pitorescas: mesmo com tanto dinheiro, foi a mãe que teve que pagar um sanduíche para ele, que estava andando por aí sem um real na carteira. Dá para acreditar?

Ao subir a longa ladeira que leva à casa da família, em Maricá, Max foi recebido pela mãe, Clara, e logo perguntou se tinha lasanha para o almoço. Mas o cardápio nem sempre foi tão apetitoso. — Já passei uma semana inteira comendo biscoito cream cracker — revelou Max: — No começo, quando comecei a fazer meus bonecos, vivia com R$ 200 por mês. Nos últimos tempos é que estava tirando R$ 2 mil. Um rapaz envergonhado Da infância na Tijuca e da adolescência em subúrbios como a Vila da Penha, Max tem muitas lembranças. O menino que tinha síndrome do pânico começou a trabalhar cedo como contínuo, com carteira assinada e tudo. — Era muito tímido. Até hoje, de vez em quando, tenho vergonha de entrar em loja e perguntar o preço das coisas.

A fama parece não assustar Max, mas suas irmãs, Flávia e Natasha, ainda não se acostumaram com a imagem do artista plástico em todo lugar. — Ele se expôs, e a família se expõe também. Isso é o que me preocupa — diz Flávia. Christian, o irmão mais velho de Max que vive no Sul, lamenta não poder ficar muito tempo com ele. — Não via meu irmão há cinco anos e, nessa correria de viagens e gravações, mal consegui conversar com ele por dez minutos — ri. Agora, Max deve fixar residência na cidade do Rio. — Já morei num sofá em um escritório no Centro, já dividi apartamento, já morei até em um quarto com dois cachorros — contou o novo milionário, provocando risos na apresentadora Renata Ceribelli.

Família quer manter os hábitos.
Enquanto Max não dispõe do milhão para gastar, sua família tenta levar uma vida quase normal. Clara Porto, mãe de Max, diz que não quer se mudar: — Posso até ter um cantinho no Rio, mas quero terminar a obra e ficar por Maricá mesmo. Gosto de fazer um churrasquinho, conversar com os vizinhos... Aqui já é um verdadeiro “BBB”, dorme todo mundo embolado. Clara diz que não quer forçar o filho a nada, mas o fato é que parte do prêmio do “BBB 9” deve ir para a reforma da casa — por vontade própria do artista plástico, que não queria vencer o programa por causa da pena do público, e por isso diz não ter adotado a imagem de garoto pobre. — Max já disse que tem esse desejo. Mas o milionário é ele, né? — diverte-se ela.

Extra Online

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